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Criado no Rio, futevôlei se populariza nos EUA com ajuda de brasileiro

Atualizado: 14 de dez. de 2022


Brasileiro Felipinho Carbonaro é referência no esporte (Foto: Arquivo pessoal)


O futevôlei teve origem nas praias do Rio de Janeiro como forma de burlar uma lei dos anos 60 que impedia a prática de futebol de areia em determinado horário, mas não a de vôlei. Mais de meio século depois, a modalidade é praticada em diversos países e cidades, incluindo aquelas longe dos litorais.


E foi do município paulista de Ribeirão Preto, a mais de 300 km do litoral, que surgiu o jogador Felipe Carbonaro, o "Felipinho", que se tornou um vitorioso atleta de futevôlei do Brasil e, hoje, é um dos grandes professores da modalidade, levando, inclusive, seus conhecimentos para fora dele.


"Quando comecei, em 2012, só havia uma quadra de areia na cidade, mas não havia professores para ensinar a modalidade. Foi aí que surgiu a oportunidade de eu passar a dar aula. Foi através do ex-goleiro da Seleção Brasileira de futebol, Corinthians e Liverpool, Doni, que me chamou para dar aula no Complexo Esportivo dele", lembra.


O sucesso do futevôlei ensinado por Felipinho Carbonaro fez com que ele se tornasse um professor de destaque no interior de São Paulo. Seis meses após o início das aulas, sua turma já contava com cerca de 100 alunos. Isso fez com que ele se especializasse ainda mais como técnico e buscasse conquistas como atleta.


"Como jogador eu defendi o Botafogo FC, de Ribeirão Preto, nas competições pelo Brasil; e conquistei títulos em diversas arenas do Brasil, tanto no amador como no profissional. Fui campeão no circuito mineiro profissional ao lado do 'Lalazinho', considerado o melhor do mundo da modalidade", destaca o jogador.


Recentemente, o paulista recebeu uma proposta para, no futuro, repassar todo seu conhecimento na modalidade em empresas reconhecidas dos EUA.


"O futevôlei nos EUA está crescendo muito. Ainda é recente, mas já temos um grande número de pessoas jogando em Orlando, Miami, Boston e Deerfield. Essas são as cidades com mais praticantes ativos e números de arenas, quadras e competições", conta Carbonaro. "Além de grandes atletas jogando em alto nível, também há mulheres praticando o futevôlei, já participando de torneios, e é muito legal, pois mostra que o futevôlei é um esporte para todos".


"Sempre fui reconhecido pela qualidade dos treinos, por fazer atletas ganharem campeonatos e por ser o melhor jogador da cidade, ganhando todos os títulos importantes. Mas também treino pessoas que apenas querem perder peso. Vale salientar que 1 hora de futevôlei pode queimar até 700 calorias. A atividade ainda ajuda na melhora da circulação sanguínea, velocidade de raciocínio, flexibilidade e capacidade física e respiratória", lista os benefícios.


"Além disso, o futevôlei ajuda no fortalecimento da musculatura, melhora da coordenação motora e do condicionamento físico. Sem falar que você treina ao ar livre e geralmente em um ambiente super descontraído e familiar. É por isso que pessoas que nunca jogaram bola na vida se apaixonam pelo futevôlei", completa o professor.

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